Alimentação x Câncer
Podemos
entender o câncer como um processo de divisão anormal e reprodução das células
capazes de se disseminar através do corpo. Acredita-se que a carcinogênese –
desenvolvimento do câncer – é um processo biológico, em múltiplos estágios que
cursam ininterruptamente, mas descrito em geral, em três fases contínuas:
início, promoção e progressão do tumor.
Nessa doença, a nutrição é afetada
por vários fatores, como o próprio câncer, a modalidade de tratamento prescrita
(quimioterapia, radioterapia e cirurgia) e o estado de saúde e nutrição deste
indivíduo. Pode-se dizer que a maioria dos óbitos que ocorrem por câncer está
distribuído aos comportamentos nutricionais e de estilo de vida, como dieta
inadequada, falta de atividade física, sobrepeso e obesidade, além do alto
consumo de álcool e tabaco, entre outros.
Os carcinógenos dietéticos mais
frequentes abrangem os pesticidas naturais produzidos por plantas para evitar
fungos, insetos e animais predadores. As dietas apresentam inibidores e
intensificadores da carcinogênese. Dentro dos inibidores podemos citar os
antioxidantes (vitamina C, vitamina E, carotenóides) e os fitoquímicos
(licopeno, sulforafanos).
Os agentes dietéticos responsáveis
pelo aumento da carcinogênese podem equivaler à gordura da carne vermelha ou
aos hidrocarbonos aromáticos policíclicos, que surgem quando se grelha a carne
em alta temperatura. Aqui em nossa região vale alertar para o alto consumo do
churrasco, que se torna um grande fator de risco.
Dietas com alto teor de gordura também
tendem a apresentar índice elevado de calorias e contribuem para a obesidade,
que, por sua vez, associa-se ao risco maior de câncer em vários locais,
incluindo cólon e reto, esôfago, vesícula biliar, mama (entre as mulheres na
pós-menopausa), endométrio, pâncreas e rim.
Portanto, diminua o risco de desenvolver
essa doença cuidando melhor de sua alimentação. Procure ajuda de um
profissional especializado e diga SIM a uma vida mais saudável.
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